terça-feira, 1 de dezembro de 2009

VOCÊ COSTUMA DIZER AMO-TE ?

VALE A PENA LER ATÉ AO FIM, E SE CHORAR,
AINDA MELHOR!!!
É para ler, ok? Leia atentamente...
Palavras, para quê?...
Tenho a certeza de que a história a(o) vai
fazer reflectir, tal como a mim...
E sensibilizá-la(o) muito...

VOCÊ COSTUMA DIZER AMO-TE?
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Dois irmãos estavam a jogar futebol no quintal, quando Júlio, o mais novo, disse ao Ricardo:
- Meu querido irmão, amo-te muito e não quero separar-me nunca de ti !
Ricardo, sem dar muita importância ao que Júlio tinha dito, perguntou-lhe:
- Mas que conversa é essa de amar, pá? Cala mas é a boca e continua a jogar…
E os dois continuaram a jogar à bola a tarde inteira.

À noite, Jacó, o pai dos miúdos,
chegou do escritório exausto e muito mal disposto, pois não tinha conseguido fechar um bom negócio...

Ao entrar, Jacó olhou para Júlio que, sorridente, lhe disse:
- Olá Pai, amo-te muito e não quero separar-me nunca de ti!
Jacó, no auge do mau humor e stress, disse-lhe:
- Júlio, estou exausto e nervoso. Fazes favor de não me vires com parvoíces!

Júlio ficou magoado com as palavras ásperas do pai, e foi chorar para um cantinho do seu quarto. Joana, a mãe dos miudos, sentiu a falta do filho e foi procurá-lo, até que o
encontrou no cantinho do quarto, com os olhinhos cheios de lágrimas…

Admirada, começou a secar as
lágrimas ao filho, ao mesmo tempo que lhe perguntava:
- O que foi, Júlio? Por que é que está a chorar?
Júlio olhou para a mãe com uma carinha triste e
disse-lhe:
- Mãe, eu amo-te muito e não quero separar-me nunca de ti!
Joana sorriu para o filho e afirmou:
- Meu filho querido, ficaremos sempre juntos!
Júlio sorriu, deu um beijo à mãe e foi deitar-se...

No quarto do casal, quando ambos se estavam a preparar para se deitarem, Joana comenta a Jacó:
- Não achaste o Júlio muito estranho hoje?
Jacó, muito stressado pelo trabalho, disse:
- Esse miudo está é a querer chamar a atenção...
Deita-te e dorme!
Finalmente, todos se deitaram e adormeceram,
sossegados.

Às duas da manhã, Júlio levantou-se, foi
ao quarto do seu irmão Ricardo e ficou a
vê-lo dormir... Ricardo, incomodado com
a claridade, acordou e gritou para o Júlio:
- Estás doido?! Apaga já a luz e deixa-me dormir!
Em silêncio, Júlio obedeceu ao irmão. Apagou
a luz e dirigiu-se ao quarto dos pais...

Quando lá chegou, acendeu a luz e ficou a ver os pais a dormir. Jacó acordou e perguntou ao filho:
- O que foi, Júlio?
Em silêncio, Júlio apenas acenou negativamente com a cabeça. Nessa altura Jacó, irritado, interregou-o:
- Então, o que é que queres?
Júlio continuou em silêncio. Jacó, já muito irritado, berrou, dizendo:
- Então vai dormir, miudo doente!...

Júlio apagou a luz, dirigiu-se ao seu quarto e deitou-se. Na manhã seguinte todos se levantaram cedo. Jacó ia trabalhar e Joana ia levar as crianças à escola. Ricardo já estava acordado...
Mas Júlio não se tinha levantado...

Então, Jacó, que já estava muito irritado com o Júlio, entrou a bufar no quarto do miudo e gritou:
- Levanta-te preguiçoso!!!
Júlio, nem se mexeu…
Então, Jacó avançou para a cama do miudo e puxou para trás o lençol, destapando a criança, quando se apercebeu de que Júlio estava com os olhos fechados e muito pálido.

Assustado, pôs a mão sobre o rosto do filho e notou que ele estava gelado. Desesperado, gritou, chamando a mulher e o Ricardo, para verem o que tinha acontecido ao Júlio... Infelizmente, o pior!...

Estava morto e aparentemente sem motivo. Joana, desesperada, abraçou o filho morto e quase não conseguia respirar de tanto chorar. Ricardo, desconsolado, segurou com força na mão do irmão e também só chorava…

Jacó, desesperado, soluçava, e ao olhar para o seu querido menino, apercebeu-se de que ele tinha um papelinho dobrado entre as suas pequenas mãos. Jacó agarrou no pequeno papel e leu o que Júlio tinha escrito

-“Numa destas noites, Deus veio falar comigo durante um sonho. Disse–me que, apesar de eu amar a minha família e de ela também me amar, íamos ter de nos separar. Eu não queria, mas Deus explicou-me que era preciso. Não sei o que vai acontecer, mas estou com muito medo. Mas gostava de dizer uma coisa:
- Ricardo, não te envergonhes de me amar.
- Mãe, és a melhor mãe do mundo.
- Pai, de tanto trabalhares, esqueceste-te de viver.
- Eu amo-vos aos três!!!!"


Quantas vezes não temos tempo para parar, amar, e receber o amor que nos é oferecido? Talvez quando acordarmos seja tarde demais... Mas ainda há tempo!

Muita gente vai entrar e sair da tua vida, mas só os verdadeiros amigos vão deixar marca no teu coração! Para te segurares, usa a cabeça; Para segurares os outros, usa o coração. O ódio é apenas uma curta mensagem de perigo. Quem perde um amigo, perde muito mais. Quem perde a fé, perde tudo. Amigos, somos eu e tu... Trouxeste outro amigo… E começámos um grupo... Um círculo de amigos... E como um círculo não tem começo nem fim, mostra aos teus amigos como são importantes para ti...

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Esta é mais uma história obtida de um PPS que recebi de meu amigo Searas. Gostei e resolvi publicá-lo neste BLOG.

2 comentários:

Teófilo Silva disse...

Começo este comentário pegando no fim da sua extraordinária postagem!
Gostei e resolvi publicá-lo neste BLOG.
E fez muito bem em tê-la publicado.
Histórias imocionantes como esta nunca são de mais a par das muitas de extrema violência que deparamos todos os dias através dos orgãos de informação.
Seria bom que os filmes de desenhos animados para crianças tivessem histórias tão belas como esta em vez da violência com que as crinças são presenteadas todos os dias através desses ditos filmes de entretenimento infantis.
Adorei esta história cheia de emoção, que deixa chocado todo aquele que tiver um coração SAUDÁVEL.
Mais uma excelente postagem!

Rodavlas disse...

Mais um muito obrigado, amigo Teófilo. É muito bom encontrarmos pessoas como o amigo que fazem comentários ao nosso trabalho, não importando se são positivos ou negativos. Em ambos os casos são uteis, servindo de lição. Um abraço do SALVADOR.