Notícia publicada hoje, no jornal ECOLANDIA, de Osasco, São Paulo, referindo-se ao Visconde de Nova Granada, que foi natural de nossa Castanheira de Pera.
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VISCONDE DE NOVA GRANADA
Pouca gente sabe quem foi o Visconde de Nova Granada, personalidade historicamente relevante que empresta seu nome a importante avenida em Osasco.José Alves Barreto, o Visconde de Nova Granada, nasceu muito longe de nossa cidade, num ambiente bucólico, muito pouco favorável à agricultura e cuja fonte principal de subsistência, até meados do século XIX, era o pastoreio e a artesania em lã; um vilarejo conhecido como Castanheira da Pêra, em Portugal.Foi nessa região afastada dos grandes centros que José Alves Barreto nasceu, cresceu e foi educado. Com o aumento da população e o estabelecimento de industrias, muitas necessidades se tornaram evidentes, e a construção de um hospital foi uma urgente premência, que teve em José Alves Barreto um dos seus principais impulsionadores, não só ao lançar a idéia de sua construção, como também como colaborador da obra com um importante aporte de 5 contos de reis em moeda forte.As obras de tão desejada casa de saúde foram iniciadas em 1896 e sua inauguração se deu em 15 de julho de 1901.José Alves Barreto veio para o Brasil ainda jovem, aqui se estabeleceu e casou-se com Ana Miquelina, mulher abastada e dona de uma propriedade denominada Nova Granada.Investindo na agricultura, principalmente na cultura cafeeira --na época o café era o produto de maior exportação do Brasil--, Alves Barreto se tornou um homem rico e sempre se preocupou com as necessidades dos menos favorecidos, tanto que se tornou grande benemérito não só no Brasil como em Castanheira da Pêra, Portugal, sua terra natal, onde colaborou muito em áreas da saúde e da educação.Graças a essas nobres atitudes, D. Carlos, então rei de Portugal, lhe concedeu o título de Visconde, e em alusão à propriedade de sua esposa, o de Visconde de Nova Granada.Entre os grandes feitos de José Alves Barreto no Brasil, e especificamente em São Paulo, está sua ligação com a Beneficência Portuguesa, da qual foi presidente por mais de 25 anos.O Visconde e sua esposa não tiveram descendência e voltaram para Portugal, onde viveram seus últimos anos de vida.A avenida Visconde de Nova Granada, em Osasco, é uma grande via de acesso à cidade e aos bairros por ela interligados.Boa parte da avenida está recebendo obras de duplicação de suas pistas, canalização do córrego e trabalhos de paisagismo. Essas melhorias já revertem em visíveis mudanças para a região e valorização de imóveis nos bairros do Cipava e Vila Yolanda.Osasco mais uma vez, é quem ganha com estas obras.
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VISCONDE DE NOVA GRANADA
Pouca gente sabe quem foi o Visconde de Nova Granada, personalidade historicamente relevante que empresta seu nome a importante avenida em Osasco.José Alves Barreto, o Visconde de Nova Granada, nasceu muito longe de nossa cidade, num ambiente bucólico, muito pouco favorável à agricultura e cuja fonte principal de subsistência, até meados do século XIX, era o pastoreio e a artesania em lã; um vilarejo conhecido como Castanheira da Pêra, em Portugal.Foi nessa região afastada dos grandes centros que José Alves Barreto nasceu, cresceu e foi educado. Com o aumento da população e o estabelecimento de industrias, muitas necessidades se tornaram evidentes, e a construção de um hospital foi uma urgente premência, que teve em José Alves Barreto um dos seus principais impulsionadores, não só ao lançar a idéia de sua construção, como também como colaborador da obra com um importante aporte de 5 contos de reis em moeda forte.As obras de tão desejada casa de saúde foram iniciadas em 1896 e sua inauguração se deu em 15 de julho de 1901.José Alves Barreto veio para o Brasil ainda jovem, aqui se estabeleceu e casou-se com Ana Miquelina, mulher abastada e dona de uma propriedade denominada Nova Granada.Investindo na agricultura, principalmente na cultura cafeeira --na época o café era o produto de maior exportação do Brasil--, Alves Barreto se tornou um homem rico e sempre se preocupou com as necessidades dos menos favorecidos, tanto que se tornou grande benemérito não só no Brasil como em Castanheira da Pêra, Portugal, sua terra natal, onde colaborou muito em áreas da saúde e da educação.Graças a essas nobres atitudes, D. Carlos, então rei de Portugal, lhe concedeu o título de Visconde, e em alusão à propriedade de sua esposa, o de Visconde de Nova Granada.Entre os grandes feitos de José Alves Barreto no Brasil, e especificamente em São Paulo, está sua ligação com a Beneficência Portuguesa, da qual foi presidente por mais de 25 anos.O Visconde e sua esposa não tiveram descendência e voltaram para Portugal, onde viveram seus últimos anos de vida.A avenida Visconde de Nova Granada, em Osasco, é uma grande via de acesso à cidade e aos bairros por ela interligados.Boa parte da avenida está recebendo obras de duplicação de suas pistas, canalização do córrego e trabalhos de paisagismo. Essas melhorias já revertem em visíveis mudanças para a região e valorização de imóveis nos bairros do Cipava e Vila Yolanda.Osasco mais uma vez, é quem ganha com estas obras.
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Com relação a essa grande figura Castanheirense que foi o Visconde de Nova Granada, tomei a liberdade de tirar cópia de sua história no BLOG dos Imigrantes Castanheirenses, cujo titular é o nosso amigo Carlos Searas, outro Castanheirense que muito tem feito pelo progresso de nossa Castanheira de Pera. Vejam a seguir:
JOSÉ ALVES BARRETO – VISCONDE DE NOVA GRANADA
Nasceu na Ladeira do Correio, hoje denominada José Alves Barreto ( Visconde de Nova Granada ) precisamente pelo facto de lá ter nascido. Filho de Manuel Alves Barreto e de Águeda Henriques dos Santos e neto paterno de Luís Alves e de Maria da Silva do Fontão e neto materno de António Henriques do Carregal Fundeiro e de Maria Henriques da vila de Castanheira de Pera. Foi para o Brasil com 16 anos, onde se casou com uma senhora muito abastada, dona de uma grande propriedade denominada NOVA GRANADA, Ana Miquelina. Fez então uma sólida fortuna na agricultura e na indústria. Foi um grande benemérito, tanto no Brasil, como na sua terra, Castanheira de Pera. Em Castanheira de Pera, contribuiu financeiramente para obras públicas de grande importância, na área da Saúde, Assistência Social, Educação e Salubridade; no Brasil ficou ligado à Beneficência Portuguesa de S. Paulo e a outras Instituições. Os actos que praticou de benemerência , valeram-lhe o título pessoal e intransmissível de Visconde de Nova Granada, isto em 1901, por Decreto de D. Carlos de 21 de Fevereiro.No Brasil, em S. Paulo, tem uma Rua com o seu nome, bem como um busto em bronze no hall da Beneficência de S. Paulo. Em Castanheira de Pera, no Jardim frontal do edifício do Lar de Idosos de S. José, antigo hospital, enontram-se tambem dois bustos em bronze, um do Visconde e Outro de sua esposa Ana Miquelina. Os seus restos mortais, encontram-se em mausoléu no cemitério Municipal de Castanheira de Pera, onde constam as seguintes inscrições: “ Ao Visconde de Nova Granada como tributo de amor conjuge de sua inconsolável esposa. V – III – MCMXXXV. Manuel Alves Barreto 5-2-1816 – 21 – 3 – 1901; Águeda Henriques dos Santos 4 – 9 – 1831 – 26 – 2 – 1913; José Alves Barreto 5 – 3 -1859 – 14 – 2 – 1933. Encontra-se ainda uma palma em bronze com a seguinte inscrição: “ Homenagem da Real e Benemérita Sociedade Portuguesa de Beneficência de São Paulo – Brasil ao Visconde de Nova Granada seu saudoso e venerando Presidente durante um quarto de século e seu excelso benemérito + 14 de Fevereiro de 1933. “ . Esta palma foi trazida do Brasil pela directoria da Beneficência de S. Paulo que após a morte do Visconde vieram expressamente prestar-lhe homenagem.
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