segunda-feira, 20 de maio de 2013

MOSTEIRO DA BATALHA





MOSTEIRO DA BATALHA – PORTUGAL

Este Mosteiro merece-me um interesse muito especial por vários motivos:
– Aí repousa D. João I, que, quando era apenas Mestre de Avis, num momento de crise muito grave, entrou no palácio onde se acoitava a corte, devoradora descarada dos valores de Portugal, e eliminou o Conde Andeiro. Deste modo, começou a libertar a Pátria dos que punham em risco a nossa independência.
Que bom seria que D. João I ressuscitasse imediatamente e entrasse nas cortes atuais e eliminasse todos os andeiros que ali se repimpam em regalias escandalosas à custa da miséria do nosso povo…
2 – Aí jaz D. João II, cujo lema era PELA LEI E PELA GREI.
Esta deveria ser a divisa praticada por todos os governantes. Governar é servir o povo, é sacrificar-se pela Nação. Mas o que vemos e sentimos? A Nação a ser sacrificada, a ser empobrecida pelos abusos desumanos dos que nos têm desgovernado há muitas décadas…
A LEI é uma ordem em conformidade com o bem comum. A antítese da LEI é tudo quanto for contra o bem comum. Ora o que vemos nós? Ordens e mais ordens contra o bem comum, para favorecer os senhores do poder. Faltam-nos leis verdadeiras, porque não tem havido legisladores com autoridade, mas com autoritarismo, visto não se desprenderem do seu egoísmo para legislar a favor da GREI.
Governantes que não dão exemplo ao povo, comungando dos sacrifícios do povo, não têm direito a gerir a Nação, nem a viver nesta Nação, nem em nenhuma parte do mundo.
Que bom seria que D. João II ressuscitasse imediatamente e limpasse as cortes atuais de todos os maus legisladores que sugam a GREI, porque não redigem a LEI em conformidade com o bem comum, mas atendendo apenas aos seus escandalosos benefícios.
3 – Aí está sepultada a ÍNCLITA GERAÇÃO, que teve na mãe e no pai a escola do exemplo, com que aprenderam valores mais altos e, assim, engrandeceram a Pátria e deram novos mundo ao mundo.
– Aí imortaliza-se D. Duarte, o rei culto e dos consensos, que, num breve reinado de 5 anos, reuniu 5 vezes as cortes, para que, ouvindo os representantes da Nação, governasse na defesa dos interesses de todos.
5 – Aí honra-se o Soldado Desconhecido, recordando a Grande Guerra de 1914-1918, onde também os portugueses, como o meu próprio pai, sofreram dias horríveis em trincheiras de miséria e de morte, acabando muitos por sucumbir sob a crueldade de combates sanguinários, nascidos sempre de abutres insaciáveis, que se refastelam em tronos de egoísmo feroz, procurando dominar o mundo à custa de soldados e populações inocentes.
6 – Aí patenteia-se a arte de pedreiros livres e não de maçónicos. A maçonaria ainda não tinha sido fundada.
É de aplaudir os pedreiros livres que nos deixaram na pedra admiráveis obras de arte. É de evitar quase todos os maçónicos, porque estes se fecham em clubes privilegiados, promovendo apenas os interesses dos associados.
Felicitam-se os pedreiros livres do Mosteiro da Batalha, porque a liberdade criativa deles eterniza-se na sua obra.
O Mosteiro da Batalha exibe o que de mais artístico se há produzido em Portugal. Talvez seja o monumento onde o gótico atingiu o apogeu, nas suas mais diversas variantes, dado que a sua construção prolongou-se ao longo de muitos reinados.
7 – Aí encontram-se responsáveis acolhedores e compreensivos, que facilitam o aprofundamento dos estudos a quem, movido por verdadeiros intuitos culturais, visita este monumento inigualável, cheio de muitas memórias e iniciado no reinado do REI DE BOA MEMÓRIA.

Nenhum comentário: